HOMEOPATIA: PORQUE SE QUESTIONA SE É EFICAZ?

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De tempos em tempos a ciência tida como oficial, a medicina alopática, aponta suas armas contra a Homeopatia. E fica a pergunta, a quem interessa convencer a humanidade de que esta ciência, que já tem 200 anos de estudos e comprovações, e que era estudada na Alemanha e Áustria, nas academias de medicina, desde o séc. XIX, não é nada, não cura, em suma, é charlatanice?

Bom, é possível de se ver que exista um pouco de “má fé” nessas acusações, e nos estudos ditos científicos que, supostamente, as comprovam. A “má fé”, como em tudo, deriva do interesse oculto entre “concorrentes”. Porém, a medicina tradicional conquistou mais clientes do que a homeopática, o problema é que muitos desses medicamentos trazem diversos efeitos colaterais, que muitas vezes não curam completamente e acabam por gerar uma indústria enorme, e nós sabemos que é melhor se o poder, ou em qualquer situação, é descentralizado e não centralizado.

A história da Homeopatia, resumo do homeopata Marcos Zulian Teixeira:

“Desde a Grécia Antiga, a Medicina possui duas correntes terapêuticas, fundamentadas no princípio dos contrários e no princípio dos semelhantes. Em consequência do princípio dos contrários surgiu a chamada “Alopatia” (Enantiopatia) e a própria Fitoterapia, que buscam suprimir os sinais e sintomas das doenças com substâncias (sintéticas ou naturais) que atuem “contrariamente”, os mesmos (“anti-”) (Ex: anti-inflamatório para a inflamação, antiácido para a acidez, antidepressivo para a depressão, antitérmico para a febre, etc.).

Baseando-se no princípio dos semelhantes, em 1796, o médico alemão Samuel Hahnemann fundamentou a Homeopatia (tratamento através de substâncias que causam sintomas “semelhantes” aos da doença a ser tratada), apoiando-se na observação experimental de que ‘toda substância capaz de provocar determinados sintomas numa pessoa sadia pode curar estes mesmos sintomas numa pessoa doente’. Contrariamente ao que se pensa, a Homeopatia é um sistema científico definido, com uma metodologia de pesquisa própria, apoiada em dados da experimentação farmacológica dos medicamentos em indivíduos humanos (sadios), reproduzida ao longo dos séculos”.

“(…) a aplicação do princípio terapêutico homeopático implica no ‘estimular uma reação homeostática e curativa do organismo, direcionada pelos efeitos primários da droga que causou nos experimentadores sadios sintomas semelhantes aos sintomas da doença original”.

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Homeopatia | Alopatia

A capacidade de cura é natural no organismo.

Então, a homeopatia aposta na capacidade de cura do organismo (animal ou vegetal). Sim, também se usa, com bom êxito, homeopatia para cura de plantas e de bichos. Claro que a escolha do remédio tem de ser cuidadosa, após uma exaustiva análise do que sente o paciente, física e emocionalmente. Com certeza, o contato prolongado de um médico atencioso, que usa da conversa com seu paciente o principal método de diagnóstico, já é de “per si” bastante curativa pois nos dá a certeza de termos alguém interessado no nosso bem-estar e em nos ajudar, pois a atenção, é “efeito amor e compaixão”, também curativos, como já se sabe bem.

Ah, mas você sabia também que os medicamentos alopáticos podem causar os danos que pretendem curar? Quer dizer: remédios para angina pectoris, pressão alta, arritimias, colesterol, diuréticos e uma infinidade mais podem causar, também, os sintomas das doenças para as quais são recomendados pela alopatia, é o que conta o Dr. Marcos no seu site. Isso é denominado de “efeito rebote”, meio desconhecido, mas muito interessante para nós reféns da farmácia.

E, para finalizar, é preciso que você saiba que, “segundo a compreensão homeopática do processo saúde-doença a verdadeira cura não significa o simples desaparecimento deste ou daquele sintoma em si; ela requer que o doente tenha atingido um ótimo estado de equilíbrio geral, físico, emocional e psíquico: “No estado de saúde, a força vital imaterial, que dinamicamente anima o corpo material, reina com poder ilimitado e mantém todas as suas partes em admirável atividade harmônica, nas suas sensações e funções, de maneira que o espírito dotado de razão que reside em nós possa livremente dispor desse instrumento vivo e são para atender aos mais altos fins de nossa existência”. (Samuel Hahnemann, Organon da arte de curar, § 9)

A definição homeopática de saúde é bem parecida com a que temos hoje na Organização Mundial de Saúde, “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades“, e bem mais antiga. É para se pensar porquê de tempos em tempos alguns querem desautorizar a homeopatia em países subdesenvolvidos, afinal, existem diversos artigos que comprovam ótimos resultados dos medicamentos homeopáticos, quando bem aplicados, claro. Olhe aqui, no final deste artigo a lista de pesquisas científicas publicadas sobre o bom uso da tal.

Referências: GreenMe.

*Texto | Catarina Schmitz Feijó