Verde dentro de casa: felicidade garantida

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As plantas artificiais são comuns nas residências, principalmente em apartamentos. São vistas como uma maneira prática de colorir o ambiente, se encaixam perfeitamente no cotidiano de quem vive na correria e acredita, principalmente, que o lugar delas (as verdadeiras) é fora de casa.

Mas se a desculpa para não tê-las em casa é essa, já pode começar a inventar outra. E se a outra desculpa for falta tempo, você verá que é necessário dispensar apenas alguns minutos por dia para cuidar de seus vasos e criar um ambiente repleto de beleza, aroma e tranqüilidade em seu lar.

Além dos já tradicionais vasos, mini-hortas e pequenos canteiros, os jardins internos, tanto térreos quanto verticais, podem ser uma boa opção para quem quer deixar a casa com um ar mais puro, além de embelezar o ambiente. E nós, da Ecotelhado, projetamos e executamos esse tipo de jardim vertical. Confira um post sobre o assunto aqui no blog.

Embora os ambientes fechados possuam vários fatores que podem prejudicar o desenvolvimento das plantas, como falta de luz do sol e má ventilação, é possível sim ter uma variedade delas em casa. Para isso, basta escolher as espécies mais resistentes a essas condições adversas.

A maioria, se desenvolve em locais bem iluminados, mas sem receber a luz direta do sol, como é o caso da violeta e orquídeas. Outras, se adaptam melhor a ambientes úmidos e nunca com luz do sol direta, como as samambaias e avencas.


E isso tudo foi utilizado no Boulevard da edição 2010 da Casa Cor Goías. Os arquitetos e urbanistas Ana Paula Castro e Sanderson Porto desenvolveram o projeto do ambiente, um espaço moderno de convívio que privilegia a descontração e valoriza os elementos da natureza. Por isso mesmo, as plantas ocupam lugar de destaque no ambiente, que tem uma parede verde de samambaias que reforça o conceito do jardim interno e vasos com árvores frutíferas, para dar ao espaço uma sensação de pomar.

A preocupação com o aspecto natural dos materiais guiou todo o desenvolvimento do projeto, no qual foram utilizados elementos naturais pouco ou não industrializados, como a madeira natural de reflorestamento e reaproveitamento, linho natural sem tingimento e o piso antiderrapante feito com seixo rolado natural. O piso, especificamente, foi produzido especialmente para a mostra com a participação dos próprios arquitetos, que escolheram a matéria prima e criaram um formato e uso diferencial do que o originalmente proposto pelo fabricante.


O resultado foi um revestimento que lembra o fundo de um riacho e que convida os visitantes a caminharem descalços sobre ele. Predominantemente nos tons de areia e verde, por serem tons naturais, o ambiente tem ainda um banco orgânico cuja matéria prima é a madeira bruta – que é a descartada pela natureza ou as sobras provenientes de áreas de manejo certificadas pelo Ibama – e um tapete de tramas de fibra natural e algodão juta feito em tear 100% artesanal. A iluminação de foco, que valoriza a parede verde e os objetos de decoração, é complementada com a iluminação difusa de colunas e abajures, sendo assim mais suave e aconchegante.