Como equilibrar desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, conservar e promover os recursos naturais do planeta? A resposta está na chamada “economia verde”, e o Brasil tem uma vantagem estratégica nesse novo cenário. Porém, para aproveitar plenamente esse potencial, é fundamental ir além da simples conservação.
Quer entender mais sobre isso e ver como, por meio do incentivo às soluções baseadas na natureza, à infraestrutura verde e ao design biofílico, esse objetivo poderá ser alcançado? Então, leia o conteúdo abaixo! Confira!
O QUE É ECONOMIA VERDE E POR QUE ELA IMPORTA?
Economia verde é um modelo de desenvolvimento que busca gerar crescimento econômico aliado à redução de emissões de carbono, ao uso eficiente dos recursos naturais e à inclusão social. Em outras palavras, é uma economia que conserva a natureza enquanto impulsiona inovação, emprego e qualidade de vida.
A economia verde vai além da busca por uma redução das emissões de poluentes: envolve práticas regenerativas, inovação tecnológica, valorização de técnicas locais e uma nova lógica de consumo e produção baseada em circularidade.
O BRASIL JÁ PARTE NA FRENTE — MAS NÃO APROVEITA
Quando olhamos para o cenário mundial, o Brasil surge como um dos países com maiores vantagens comparativas para liderar a economia verde, a começar pelo fato de que 49% de sua matriz energética é renovável, contra, por exemplo, aproximadamente, 20% nos EUA e 15% na Alemanha.
Além disso, temos a maior biodiversidade do planeta, abundância de água doce, enorme potencial de biomassa e possibilidades vastas para energias solar e eólica.
No entanto, apesar de todo esse capital natural, o Brasil ainda não aproveita essa vantagem de forma estratégica.
O QUE ESTAMOS FAZENDO DE ERRADO?
Três grandes falhas impedem o Brasil de assumir o protagonismo verde que poderia ter:
1. Cultura de Copiar Soluções Importadas
Seguimos copiando modelos urbanos, agrícolas e energéticos vindos de países de clima e realidades muito diferentes.
Em vez de criar cidades adaptadas ao calor tropical, investimos em concreto e asfalto, aumentando ilhas de calor e o consumo energético.
2. Falta de Políticas Públicas Estratégicas
Não há um programa nacional robusto para incentivar tecnologias verdes locais, modernizar práticas tradicionais, nem para integrar a bioeconomia às cadeias produtivas globais.
3. Perda de Protagonismo em Tecnologias Verdes
Enquanto países como Índia e China investem fortemente em energias renováveis e tecnologias de baixo carbono adaptadas ao seu contexto, o Brasil vem perdendo espaço e influência internacional nesse mercado.
4. Desperdício de Recursos
No Brasil, Resíduos da natureza, como de coco, são, muitas vezes descartados como lixo, enquanto, na Alemanha, por exemplo, ela é importada para fabricar isolantes térmicos e materiais de construção ecológicos de alta tecnologia.
Outros exemplos estão na taipa de pilão e o adobe, que, embora perfeitos para nosso clima, são tratados como ultrapassados, ao mesmo tempo em que, na Europa, são modernizados para construções contemporâneas de baixo carbono.
SOLUÇÕES BASEADAS NA NATUREZA, INFRAESTRUTURA VERDE E SUA CONEXÃO COM A ECONOMIA VERDE
Soluções Baseadas Natureza se funda na ideia de utilizar soluções inspiradas nos processos ecológicos para melhorar a resiliência urbana, em especial com tecnologias de infraestrutura verde, como, por exemplo, telhados verdes, jardins verticais e pavimentos permeáveis.
Essas soluções ajudam a combater enchentes, reduzir a poluição, mitigar o calor urbano e fortalecer a biodiversidade.
No Brasil, com nosso clima e vegetação, poderíamos criar cidades inteiras a partir de soluções baseadas na natureza e infraestrutura verde, cuja conexão com economia verde é evidente:
- Geram empregos locais
- Movimentam a bioeconomia
- Ajudam a descarbonizar a construção civil
- Melhoram a qualidade de vida nas cidades
- Tornam o país mais resiliente a eventos climáticos extremos.
Portanto, são estratégias centrais para qualquer projeto de liderança brasileira na economia verde.
CAMINHOS POSSÍVEIS PARA O PROTAGONISMO VERDE
Recuperar e assumir nosso papel na economia verde mundial passa por algumas ações estratégicas:
1. Modernizar a Construção Civil com Infraestrutura Verde
Criar políticas públicas que incentivem o uso obrigatório de telhados verdes, jardins verticais e áreas permeáveis em novos empreendimentos.
2. Investir em Educação Ambiental e Inovação Regional
Formar profissionais capacitados para criar soluções tropicais de alta tecnologia, fomentando polos de inovação ligados à bioeconomia, construção verde e energias renováveis.
3. Fortalecer a Bioeconomia e a Economia Circular
Incentivar cadeias produtivas que usem de forma regenerativa nossos recursos naturais, integrando pequenos produtores, comunidades tradicionais e startups verdes.
4. Desenvolver Cidades Sustentáveis
Transformar o conceito de urbanização no Brasil, criando cidades adaptadas ao nosso clima e biodiversidade .
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Agora, independentemente de políticas públicas que as promovam, se você deseja ter mais áreas verdes em seu projeto, na sua casa, edifício ou estabelecimento comercial, e fazer o menor uso possível de áreas livres do terreno, aproveitando ao máximo a área construtiva que a legislação local permitir, é possível fazê-lo desde já com os produtos da Ecotelhado!
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Imagens: Arquivo Ecotelhado