A revolução verde: o impacto do design biofílico nas edificações brasileiras

Publicado

Com o avanço acelerado da tecnologia, as cidades se tornaram sinônimo de concreto, poluição e afastamento da natureza. Nesse contexto desafiador, o design biofílico surge como uma solução inovadora e transformadora.

Ao integrar elementos naturais ao ambiente, essa abordagem propõe uma nova forma de projetar e viver, aliando saúde e sustentabilidade sem comprometer a funcionalidade dos espaços.

Esse conceito, então, é uma tendência estética e uma estratégia poderosa para promover edificações sustentáveis e impulsionar o bem-estar urbano.

Continue lendo para saber mais sobre o design biofílico e entenda como utilizá-lo para melhorar significativamente a experiência nos espaços urbanos.

O que é design biofílico?

O conceito de design biofílico tem origem na ideia de “biofilia”, proposta pelo biólogo Edward O. Wilson. Esse especialista defende a afinidade natural dos seres humanos com o mundo vivo.

Aplicado à arquitetura e ao urbanismo, busca-se criar uma reconexão entre a natureza e a construção, por meio da integração da luz natural, vegetação, ventilação cruzada, sons e texturas naturais.

A ideia não é apenas inserir plantas em ambientes internos, é criar espaços que estimulam os sentidos, favorecem o equilíbrio emocional e aumentam o conforto, contribuindo para a saúde física e mental.

O design biofílico pode ser aplicado em diversos contextos: residenciais, empresariais, escolares, hospitalares e até mesmo em ambientes públicos para suprir as necessidades humanas que, muitas vezes, são ignoradas em centros urbanos.

Benefícios do design biofílico nas construções

O design biofílico vai além da estética ao incorporar elementos da natureza nos espaços construídos. 

Sua aplicação traz uma série de benefícios tangíveis e intangíveis para os usuários e para o próprio imóvel, contribuindo para ambientes mais saudáveis, eficientes e sustentáveis.

Redução do estresse

Ambientes que integram elementos naturais, como luz natural, vegetação e ventilação cruzada, estimulam o bem-estar psicológico. Estudos mostram que a presença da natureza em espaços internos pode reduzir a ansiedade, melhorar o humor e até diminuir a pressão arterial, promovendo mais tranquilidade no cotidiano.

Melhoria da qualidade do ar

O uso de plantas e materiais naturais contribui diretamente para a purificação do ar, ajudando a filtrar poluentes e aumentar os níveis de oxigênio. 

Além disso, a ventilação natural favorecida pelo design biofílico melhora a circulação do ar interno, reduzindo a presença de partículas nocivas e promovendo ambientes mais saudáveis.

Conforto térmico

O uso inteligente de vegetação, sombreamento e ventilação natural proporciona uma regulação térmica mais eficiente, reduzindo a necessidade de sistemas artificiais de aquecimento ou refrigeração. Isso torna os ambientes mais confortáveis, tanto no verão quanto no inverno.

Economia com eficiência energética

Ao aproveitar recursos naturais como luz solar e ventilação cruzada, o design biofílico reduz a dependência de iluminação e climatização artificiais. 

Isso se traduz em menor consumo de energia elétrica, gerando economia e tornando os edifícios mais sustentáveis do ponto de vista operacional.

Valorização imobiliária

Imóveis que incorporam soluções sustentáveis e de bem-estar, como o design biofílico, tendem a ser mais valorizados no mercado. 

Além de atenderem a uma demanda crescente por construções conscientes, esses projetos oferecem diferenciais que atraem compradores e investidores.

Diminuição do impacto ambiental

Ao priorizar o uso de materiais naturais, estratégias passivas e integração com o entorno, o design biofílico contribui para construções com menor pegada ecológica. 

Isso inclui menos emissão de CO₂, menor consumo de recursos não renováveis e maior harmonia com o ecossistema local.

Além disso, quando falamos sobre ambientes empresariais, ainda há o aumento da produtividade e do engajamento.

Já em hospitais, segundo artigo publicado na Frontiers in Built Environment, a incorporação de elementos naturais leva a redução do tempo de recuperação e da mortalidade, a diminuição no uso de medicamentos para dor, o aumento do bem-estar entre os funcionários e economia operacional devido à redução no tempo de internação.

Aplicações práticas e o papel da Ecotelhado

Existem muitas aplicações práticas do design biofílico.

A sede da Microsoft na Austrália, por exemplo, conta com diversos conceitos da arquitetura verde, com paredes de rocha, cores que lembram elementos naturais e plantas, que estão distribuídas em todos os espaços.

Outros exemplos são a sede da Philips na Alemanha, que conta com bastante luz natural, um esquema de cor que remete a água e ambientes com diferentes tipos de plantas, e o projeto francês de transformar vagas de estacionamento em jardins.

E esses projetos não acontecem apenas no exterior. A arquitetura verde, inclusive, está ganhando cada vez mais força nos principais centros urbanos do Brasil.

Nós, da Ecotelhado, temos muito orgulho de participar dos principais projetos com design biofílico com nossas soluções de telhados verdes, paredes vegetadas e sistemas de reaproveitamento de água.

Entre os principais exemplos, podemos citar:

Nossas soluções não apenas embelezam as construções, mas promovem cidades mais humanas por meio da inovação ecológica.

Descubra como sua construção pode ser mais verde e humana com o design biofílico. Entre em contato e fale com um especialista da Ecotelhado