No Rio de Janeiro, no alto de um dos prédios da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, há duas casinholas, de 2 metros quadrados cada. Ambas têm telhados convencionais, mas, sobre um deles, há recipientes de plástico cobertos por plantas.
Iniciado em março, o experimento realizado na instituição de nível federal – vinculada ao Ministério da Saúde – já verificou diferença de até 5 graus Celsius nas temperaturas registradas na casa de Telhado Verde e na outra, de topo convencional.
De acordo com o engenheiro civil Renato Castiglia, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, as plantas retêm o calor e a chuva e reduzem as ilhas de calor, típicas dos centros urbanos, porque minimizam a troca térmica da casa com o ambiente.
Dessa forma, economiza-se energia: o ar-condicionado da casa pode ser bem menos acionado. Além disso, por reter água, se os Telhados Verdes fossem adotados em massa também haveria menos precipitações chegando ao solo, reduzindo o risco de enchentes.
E enquanto os Ecotelhados não viram uma verdadeira mania, a Fiocruz segue com a promessa de verões mais amenos.
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