imagem representando a economia circular

Entenda mais sobre economia circular e arquitetura sustentável

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Nos últimos anos, termos como economia circular, arquitetura sustentável, infraestrutura verde e design biofílico têm ganhado destaque em discussões sobre a sustentabilidade das cidades. Esses conceitos não apenas sugerem um novo modo de construir, mas também oferecem soluções inovadoras que combinam tecnologia, natureza e consciência ambiental.

Neste artigo, vamos explorar como a economia circular se entrelaça com a arquitetura sustentável, criando espaços que são, ao mesmo tempo, funcionais, esteticamente agradáveis e ecologicamente responsáveis.

Quer saber sobre esse assunto? Então leia o conteúdo abaixo. Confira!

O que é economia circular?

A economia circular é um conceito que propõe a criação de um sistema econômico regenerativo e restaurativo por design. 

Ao contrário do modelo econômico linear tradicional, que segue a lógica “extrair, produzir, usar e descartar”, a economia circular visa fechar o ciclo de vida dos produtos, mantendo-os em uso pelo maior tempo possível e minimizando a geração de resíduos.

Na prática, isso significa que todos os materiais e produtos devem ser reutilizados, reciclados ou compostados ao final de sua vida útil, em vez de serem descartados em aterros sanitários.

A ideia central é que nada se perca, e tudo se transforme, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e a redução da poluição ambiental.

Como a economia circular se relaciona com arquitetura sustentável e infraestrutura verde?

A arquitetura sustentável é uma abordagem que visa minimizar os impactos ambientais negativos das construções, promovendo a eficiência energética, o uso responsável dos recursos naturais e a criação de espaços saudáveis para os ocupantes.

A economia circular, por sua vez, fornece uma estrutura que complementa esses objetivos, oferecendo estratégias para prolongar a vida útil dos materiais e reduzir a geração de resíduos.

Assim, partindo do princípio que a infraestrutura verde é composta por tecnologias que reestruturam de forma ecológica a paisagem, e que na sua essência ela acaba expressando a ideia do cradle to cradle, então, a circularidade da cadeia produtiva está presente nos processos.

Afinal, o conceito de cradle to cradle, quando aplicado na construção civil, na arquitetura e paisagismo, foca na ideia de que os recursos materiais de uma obra devem ser aproveitados nos seus diversos ciclos, sendo reaproveitados quantas vezes forem possíveis.

Nesse contexto, um dos principais pontos de convergência entre a economia circular, arquitetura sustentável e infraestrutura verde é o reaproveitamento de materiais. 

Em vez de usar recursos virgens, os projetos sustentáveis podem incorporar materiais reciclados ou reutilizados, reduzindo a necessidade de novas extrações e diminuindo a pegada ecológica da construção. 

Além disso, a economia circular incentiva o design modular, que permite que os componentes dos edifícios sejam desmontados e reutilizados em novos projetos, prolongando sua utilidade.

Outro aspecto importante é o planejamento para a durabilidade. A arquitetura sustentável promove o uso de materiais de alta qualidade e técnicas de construção que garantem a longevidade dos edifícios. 

Aliado à economia circular, isso significa que, mesmo quando uma construção chega ao fim de sua vida útil, seus componentes podem ser reutilizados em vez de simplesmente descartados.

Por fim, a economia circular também se relaciona com a arquitetura sustentável através da gestão de resíduos. 

Em um sistema circular, os resíduos de uma construção podem ser transformados em recursos para outra, criando um ciclo contínuo de reutilização e reciclagem que minimiza o impacto ambiental.

Quais são as características da economia circular na arquitetura sustentável?

  • Reutilização de materiais: Uma característica fundamental da economia circular na arquitetura sustentável é o reaproveitamento de materiais de construções anteriores ou de processos industriais. Isso inclui desde o uso de tijolos e madeiras recicladas até o aproveitamento de sobras de materiais como vidro, metais e plásticos.
  • Design para desmontagem: Edifícios projetados com economia circular em mente são concebidos para serem facilmente desmontados no final de sua vida útil. Isso permite que os componentes sejam reutilizados em novos projetos, reduzindo a necessidade de novos recursos e diminuindo a quantidade de resíduos gerados.
  • Eficiência energética e uso de recursos renováveis: A arquitetura sustentável integrada à economia circular também se caracteriza pelo uso eficiente de energia e pela preferência por recursos renováveis. Isso inclui a incorporação de sistemas de energia solar, eólica ou de biomassa, além da otimização do consumo de água e a utilização de materiais de baixo impacto ambiental.
  • Integração de infraestrutura verde e design biofílico: Esses elementos promovem uma conexão mais forte entre o ambiente construído e a natureza, favorecendo a biodiversidade e melhorando o bem-estar dos ocupantes. Telhados verdes, paredes vivas e a integração de elementos naturais nos espaços interiores são exemplos dessa abordagem.
  • Ciclo fechado de vida dos materiais: A economia circular na arquitetura sustentável envolve o planejamento desde o início do ciclo de vida dos materiais até o final, garantindo que todos os recursos utilizados possam ser reciclados, compostados ou reaproveitados, evitando o desperdício e a poluição ambiental.

Como aplicar a economia circular na arquitetura sustentável?

Aplicar a economia circular na arquitetura sustentável envolve uma série de práticas e estratégias que podem ser incorporadas ao longo de todas as fases do projeto, desde o planejamento até a construção e operação dos edifícios.

  • Escolha de materiais sustentáveis: A seleção de materiais é um dos primeiros passos para implementar a economia circular. Opte por materiais reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, que possam ser facilmente reintegrados ao ciclo produtivo. Além disso, priorize fornecedores que adotem práticas sustentáveis em suas cadeias de produção.
  • Design para desmontagem e reúso: Ao projetar um edifício, pense em como ele pode ser desmontado no futuro. Isso envolve o uso de técnicas de construção que permitam a remoção de componentes sem os danificar, facilitando sua reutilização. O design modular é uma excelente abordagem nesse sentido.
  • Incorporação de sistemas de energia renovável: Além de reduzir o consumo de energia, a integração de sistemas de energia renovável, como painéis solares ou turbinas eólicas, ajuda a fechar o ciclo de vida dos materiais, uma vez que a energia gerada pode ser utilizada para alimentar processos de produção e reciclagem.
  • Gestão de resíduos no canteiro de obras: Durante a construção, implemente um sistema rigoroso de gestão de resíduos para garantir que todos os materiais descartados sejam devidamente reciclados ou reutilizados. Isso inclui a separação de resíduos, a compostagem de materiais orgânicos e a destinação adequada de sobras de construção.
  • Monitoramento e manutenção: Após a construção, é importante monitorar o desempenho do edifício e realizar manutenções regulares para garantir sua longevidade e eficiência. Isso também inclui a atualização dos sistemas e componentes conforme novas tecnologias e materiais sustentáveis se tornam disponíveis.

Economia circular e arquitetura sustentável com a Ecotelhado

Falar em economia circular e sua relação com arquitetura sustentável é praticamente ilustrar a Ecotelhado e seus produtos, essenciais para a transformação e a adaptação das cidades frente aos desafios ambientais conhecidos e que certamente se avizinham.

Sistemas de telhado verde como o Azul e Verde, Laminar Médio, Laminar Alto, Alveolar e Alveolar Grelhado acabam não só integrando uma rede ecológica urbana que mantém e promove localmente os ciclos da natureza como são, eles próprios, partes desse ciclo.

Esses sistemas mantêm e promovem os ciclos da natureza ao armazenar água, aproveitada para irrigação das plantas que os compõem, e o excesso retorna a sua forma gasosa tal qual se dá na natureza, ou seja, por evapotranspiração.

O mesmo acontece com o Jardim Vertical Mamute e o Brise Vegetal, que se apresenta nos modelos Trepadeira, Pendente e Pivotante.

Sistemas como o Ecopavimento também são essenciais para essa ideia de economia circular ao permitirem que o solo receba a água da chuva e reabasteça seus lençóis freáticos.

Já o Sistema Integrado Ecoesgoto é, por definição, um sistema quase fechado, em que a água servida da edificação é filtrada de forma biofílica e integrada à água pluvial e da rede pública do sistema de telhado verde que o compõe, a qual irriga toda a sua vegetação e cujo excesso ou evapotranspira, ou é reaproveitado para um novo ciclo.

O melhor é que os módulos que compõem esses produtos são feitos de plástico reciclado e reciclável.

Ou seja, os próprios módulos são, por si só, elementos da economia circular, pois advêm de plástico já utilizado e, na eventualidade de serem descartados, podem passar pela reciclagem e até servir de matéria-prima para esses mesmos módulos.

Enfim, a economia circular e a arquitetura sustentável estão profundamente interligadas, oferecendo uma abordagem integrada para a criação de espaços construídos que são resilientes, eficientes e ambientalmente responsáveis.

Ao adotar práticas como o reaproveitamento de materiais e a incorporação de infraestrutura verde, é possível criar edifícios que não apenas atendem às necessidades atuais, mas que também contribuem para a preservação dos recursos naturais e a redução do impacto ambiental.

Ao adotar os princípios da economia circular na arquitetura sustentável, estamos não apenas criando edificações melhores, mas também pavimentando o caminho para tornar as nossas cidades mais sustentáveis e dotadas de mais qualidade de vida.

Para isso, produtos como os da Ecotelhado são fundamentais!

Outras soluções com a Ecotelhado

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IMAGENS: Arquivo Ecotelhado