Você conhece os tipos de brita? Sabe qual a melhor opção para um projeto sustentável?
Quando falamos em arquitetura sustentável, construções ambientalmente corretas, infraestrutura verde e design biofílico, é óbvio que uma cor lhe vem à mente, e ela, inclusive, acabou de ser mencionada. Sim, é aquela mesma que remete à esperança: o verde.
Sustentabilidade, porém, não tem cor, e sim qualidade de vida humana, animal e vegetal, além de bons resultados econômicos.
Pois sabia que há um elemento cinzento imprescindível para a infraestrutura verde das cidades?
Sim, estamos falando da brita, que, integrada a outras técnicas e tecnologias, se revela muito mais importante do que muitos podem imaginar.
Existem diversos tipos de brita. Logo, como elas poderão integrar o seu projeto sustentável que envolva infraestrutura verde e design biofílico?
Para entender mais, leia o conteúdo abaixo. Confira!
O que é brita?
Você não encontrará, na natureza, aquelas pedrinhas exatamente da forma com que elas são apresentadas no mercado.
A brita é o produto do processo de fragmentação de diversos tipos de rocha a partir da detonação de blocos maiores extraídos de rochas duras.
Granito, gnaisse, calcário e basalto são os tipos de rocha usados com maior frequência na produção de brita, que, após a detonação, passa por um processo chamado de “britagem”.
O passo seguinte é conhecido como “peneiramento”.
Ao final, a brita se apresentará da forma planejada e o tamanho de seus grãos é o que a classificará como de um tipo ou de outro, em uma etapa conhecida como granulometria.
Tipos de brita
Quando se pergunta a respeito dos tipos de brita, a resposta não tem a ver com o tipo de pedra da qual provém a brita, mas com a sua já mencionada granulometria, a qual se encontra padronizada pela Norma NBR 7211 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Assim, temos o pó de brita e as britas 0 (pedrisco), 1, 2, 3 e 4, cujas granulometrias são, respectivamente:
- Inferiores a 4,8 mm;
- De 4,8 mm a 9,5 mm;
- De 9,5 mm a 19 mm;
- De 19 mm a 25 mm;
- De 25 mm a 50 mm;
- De 50 mm a 76 mm.
Cada um desses tipos é mais indicado para uma ou outra finalidade na construção civil, da fabricação de concreto à pavimentação, ou da construção de edificações simples às grandes obras, como ferrovias, túneis e barragens.
Porém, a brita também tem um papel não apenas de integração física a outros elementos, como concreto e asfalto, mas de um componente primordial para a infraestrutura verde de uma grande ou pequena obra e, inclusive, para o seu design biofílico.
Então, qual seria o tipo de brita ideal para o seu projeto sustentável dotado de infraestrutura verde e design biofílico?
A brita integrada à infraestrutura verde e ao Design Biofílico
Quando falamos em infraestrutura verde, falamos de uma rede ecológica urbana em que a paisagem é reestruturada por meio da mimetização dos processos naturais a fim de conservar ou restaurar as funções do ecossistema urbano, oferecendo serviços ecossistêmicos, além de sociais e econômicos no local, e tornando os ambientes urbanos mais sustentáveis e resilientes através da interação cotidiana das pessoas com a natureza em espaços onde ambas tenham total prioridade. (HERZOG, 2013, p. 111)
Já o design biofílico pode ser definido como uma técnica responsável por trazer elementos naturais para os ambientes, promovendo uma inclusão de sistemas e processos naturais em edifícios e paisagens construídas.
Em resumo, a infraestrutura verde envolve a possibilidade de determinada infraestrutura existente ou construída realizar serviços ecossistêmicos ou soluções baseadas na natureza, mantendo sua funcionalidade para fins humanos, ou seja, sociais e econômicos.
Enquanto isso, o design biofílico integra todo um aspecto paisagístico relacionado às funcionalidades de uma infraestrutura verde.
Telhados verdes combinam com brita. Claro que o verde deve predominar, mas se a ideia é um espaço acessível ao público, como um verdadeiro jardim suspenso, então um caminho feito de brita intercalando com a grama tem aquele charme.
Qual o tipo de brita? Certamente a brita 0 (zero), também chamada de pedrisco, afinal, não se trata apenas de uma questão visual, mas pisoteá-la precisa ser confortável.
Na forma de um caminho, ornamentando canteiros ou nas extremidades do telhado, a brita não apenas se revelará um elemento paisagístico interessante, fazendo parte do design biofílico do ambiente, mas também funcional, contribuindo para a retenção e a drenagem de águas pluviais, se integrada a sistemas de telhado verde dotados de boa reserva d’água, por exemplo.
Essa capacidade de drenagem e retenção de águas pluviais também coloca esse mesmo tipo de brita como o mais adequado para, por exemplo, integrar determinados pavimento permeável.
O uso de brita também é muito oportuno em canteiros situados em cotas mais baixas em relação ao nível do solo, existentes ou adaptados para o fim de receberem o escoamento da água pluvial: os chamados jardins de chuva.
Enfim, a brita tem tudo a ver com sustentabilidade, se aproveitada para integrar determinada infraestrutura verde e seu design biofílico.
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E os jardins de chuva? Sim, a Ecotelhado também tem o produto perfeito para construí-los: o Ecodreno.
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REFERÊNCIA: HERZOG, Cecilia Polacow. Cidades para todos: (re)aprendendo a conviver com a natureza. Rio de Janeiro (RJ): Mauad X, 2013.
*Foto de capa: Divulgação / Ecotelhado