O termo sustentabilidade está relacionado ao conceito de cidade inteligente, que interliga fatores como eficiência energética, manejo de resíduos, projetos de governança e tecnologia.
O artigo de hoje explica a relação entre sustentabilidade e cidades inteligentes e também demonstra o que você pode fazer para colaborar com o desenvolvimento dos centros urbanos.
Continue a leitura e confira os principais insights sobre o tema. 😉
Sustentabilidade e cidades inteligentes: qual é a relação?
O rápido crescimento urbano presente no século atual, acentuado principalmente em países em desenvolvimento, gera desafios imensos às autoridades e problemas diversos para a população.
Por mais que diversas ações já tenham sida empreendidas, a falta de verde é um dos maiores desafios dos centros urbanos. Uma pesquisa realizada pelo IBGE e publicada pela Gazeta do Povo verificou que um terço dos domicílios em áreas urbanas não têm uma árvore sequer em seu entorno.
De acordo com a pesquisa, são 14,9 milhões de moradias (32% do total pesquisado) onde vivem 50,5 milhões de pessoas (33%). A Região Norte é a mais carente em áreas verdes. O índice de domicílios urbanos sem árvores no entorno chega a 63,3%. A melhor cobertura verde está nas áreas urbanas do Sudeste, onde apenas 26,5% das residências não têm árvores por perto.
Os dados demonstrados apenas ressaltam a necessidade das cidades conciliarem seu crescimento e redesenharem a si mesmas para enfrentar os desafios apresentados pelo rápido crescimento urbano. Os grandes centros cosmopolitas precisam ter características sustentáveis, de modo que a população obtenha melhores condições de vida.
O termo sustentabilidade surge do latim sustentare, que tem como significado sustentar, apoiar, cuidar e conservar. Ser sustentável significa empreender ações que sustentem todos os seres vivos e o nosso planeta, de forma que as necessidades de nossa geração e das gerações futuras sejam atendidas e garantidas. Para isso, é preciso que aquilo que já existe seja preservado e que os recursos sejam regenerados.
A cada dia que passa, os recursos naturais estão cada vez mais ameaçados. Por isso, incorporando diversos ideais que fazem parte de ser sustentável, as cidades inteligentes surgem com o propósito de criar locais onde sistemas e pessoas interajam utilizando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e, principalmente, a melhoria da qualidade de vida.
Sustentabilidade em pequenos espaços: é possível?
Além das grandes cidades enfrentarem problemas relacionados à arborização, elas também contam com sistemas construtivos cada vez menores, com espaços estreitos entre os imóveis, características que dificultam uma arborização adequada.
No entanto, por mais que aparentemente as cidades inteligentes sejam uma realidade um pouco distante, elas evoluem rapidamente e demonstram ser um caminho a ser seguido por centros urbanos em todo o mundo.
Dessa forma, o ambiente biofílico surge como uma solução para a falta de verde em imóveis com pouco espaço disponível. Afinal, não é preciso dispor de muitos metros quadrados para tornar o mundo um pouco mais sustentável e transformar as cidades em espaços mais inteligentes.
O design biofílico é responsável por integrar a natureza à determinado projeto, reconectando as pessoas com o ambiente natural e promovendo o bem-estar por meio dessa conexão.
Ele pode ser integrado por meio do telhado verde, uma tecnologia que contribui para formação de um mini ecossistema, atraindo diversos pássaros, borboletas, joaninhas, abelhas e outros animais que foram eliminados do ambiente urbano com o crescimento das cidades. Já o jardim vertical interior, outra opção para residências, oportuniza maior convívio com a natureza e melhora a qualidade e a umidade do ar.
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