Você já ouviu falar na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável?
Para alcançar qualquer objetivo na vida, deve-se fazer um plano. Precisamos pensar, sentar, botar no papel, olhar, refletir e colocar a mão na massa.
Fazer uso de uma agenda para seguir organizadamente esses passos é uma dica básica.
Não é diferente quando a ideia é promover o desenvolvimento sustentável mundo afora, e foi isso o que a Organização das Nações Unidas fez com o documento chamado “Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.
Quer saber mais sobre isso? Então leia o conteúdo abaixo e confira!
O que é a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável?
Em 2012, o Brasil sediou a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (a famosa “Rio + 20”).
A partir dela, em 2013, foi formado um Grupo de Trabalho que buscava substituir os chamados “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio” traçados para o período 2000-2015.
Em setembro de 2015, a Assembleia Geral da ONU aprovou o documento “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, cujos “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável” (ODS) devem ser alcançados até o ano de 2030.
A Agenda consiste em:
- Uma Declaração;
- 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (entre os quais se distribuem 169 Metas);
- Uma seção sobre Meios de Implementação e de Parcerias Globais;
- Um arcabouço para acompanhamento e revisão.
Na prática, a ideia é que o desenvolvimento sustentável seja promovido na mesma esteira dos direitos humanos.
Ou seja, não existe respeito aos direitos humanos se não houver, ao mesmo tempo, um equilíbrio econômico e socioambiental.
De fato, há muita polêmica relacionada à Agenda 2030.
Isso porque seus objetivos geram, inegavelmente, uma grande pressão política internacional para que muitas nações, independentemente de suas realidades e necessidades, ajam de forma padrão e uniforme em favor de determinados valores que não necessariamente seriam acolhidos pelos seus povos.
Apesar disso, o movimento é uma realidade e tem se consolidado, influenciando governos e corporações a adotarem medidas diretamente relacionadas com a Agenda 2030, como se vê, por exemplo, nas práticas de ESG nas empresas.
Infraestrutura verde e design biofílico entre os objetivos do desenvolvimento sustentável
São dezessete Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, os quais podem ser conferidos abaixo:
Como é possível observar, dois deles têm tudo a ver com infraestrutura verde e design biofílico: os Objetivos 9 e 11.
O Objetivo 9, intitulado “Indústria, Inovação e Infraestrutura” busca Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
Entre suas metas estão:
- Desenvolver infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente, incluindo infraestrutura regional e transfronteiriça, para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com foco no acesso equitativo e a preços acessíveis para todos;
- Facilitar o desenvolvimento de infraestrutura sustentável e resiliente em países em desenvolvimento, por meio de maior apoio financeiro, tecnológico e técnico aos países africanos, aos países menos desenvolvidos, aos países em desenvolvimento sem litoral e aos pequenos Estados insulares em desenvolvimento.
Assim, quando se fala em “infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente”, está-se falando, sim, em infraestrutura verde e design biofílico, especialmente porque há preocupação com a ideia de “desenvolvimento econômico e o bem-estar humano”.
O Objetivo 11, intitulado “Cidades e Comunidades Sustentáveis” visa tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, e também é muito importante para a qualidade socioambiental das cidades e de seus habitantes.
Certamente, uma cidade inclusiva, segura, resiliente e sustentável é aquela dotada de uma infraestrutura que viabiliza essas condições: uma infraestrutura verde. É por meio dela que as metas estabelecidas no Objetivo serão atingidas, como, por exemplo:
- Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para o planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis, em todos os países; e
- Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres e crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência.
Como em qualquer documento internacional elaborado fora de nosso contexto e por grupos e indivíduos que não foram eleitos por ninguém, é sempre razoável receber esses objetivos de forma ponderada e crítica, mas não deixa de ser interessante retirar deles o que têm de melhor e que podem, sim, trazer muitos benefícios para todos.
Seguindo esses objetivos específicos, veremos ao nosso redor, tanto em regiões mais ricas quanto nas mais simples, por exemplo, cada vez mais telhados verdes, jardins verticais, pavimentos permeáveis e outras tecnologias que tornam as edificações e as cidades mais sustentáveis por meio de:
- Aumento das áreas verdes e abertas;
- Reaproveitamento de águas pluviais e servidas;
- Limpeza natural de parte do esgoto;
- Atração da fauna;
- Limpeza do ar;
- Redução do efeito ilha de calor urbano;
- Economia de energia elétrica.
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