Os sistemas de vegetação vertical são uma resposta natural ao crescimento das cidades e ao desafio de manter o equilíbrio ambiental.
A falta de áreas verdes e o fenômeno da ilha de calor são problemas cada vez mais presentes nos centros urbanos e devem ser tratados com seriedade por quem quer construir um futuro melhor para todos.
É nesse ponto que os sistemas de vegetação vertical se destacam: proporcionam resfriamento passivo, embelezam os espaços, aprimoram a qualidade do ar e, de modo geral, promovem o bem-estar das pessoas.
Continue lendo para saber mais sobre essa solução.
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Tire suas dúvidas sobre os sistemas de vegetação vertical.
Tipos de sistemas de vegetação vertical (VGS)
Os sistemas de vegetação vertical se dividem, basicamente, em dois tipos:
- Fachadas verdes: compostas por plantas trepadeiras cultivadas no solo ou em vasos, apoiadas diretamente na edificação ou em suportes, como treliças.
São sistemas de longa durabilidade e manutenção relativamente simples, o que os tornam ideais para quem busca uma solução natural com menor complexidade técnica. Um exemplo é a Brise Trepadeira, desenvolvida por nós.
- Paredes vivas: sistemas modulares com irrigação automatizada, como o nosso Jardim Vertical Mamute, que se adapta a fachadas internas e externas.
Essas paredes contam com substratos e sistemas de reserva de água e apresentam grande potencial estético e funcional. Essas soluções demandam mais atenção, tanto na instalação quanto na manutenção.
Benefícios ambientais, econômicos e sociais dos VGS
Os sistemas de vegetação vertical oferecem diversos benefícios. Entre os principais, podemos citar o conforto térmico e o isolamento acústico.
Além disso, os VGS contribuem para a purificação do ar e o incremento da biodiversidade urbana. Outro benefício notável é a melhoria do bem-estar psicológico dos indivíduos, que geralmente experimentam uma sensação de conforto e satisfação em ambientes próximos à natureza.
Do ponto de vista econômico, há a valorização do patrimônio e a redução do consumo de energia com climatização.
Tendências de pesquisa e áreas de estudo mais relevantes
Nos últimos anos, os sistemas de vegetação vertical ganharam destaque em diversas áreas.
Atualmente, as pesquisas expandiram-se para além do desempenho técnico. Elas agora abrangem áreas como design, seleção de vegetação específica para cada tipo de projeto e para a purificação do ar, e a aplicação de sensores e modelagem.
Essas tecnologias inovadoras monitoram a umidade, temperatura e a saúde geral das plantas, além de simular seu desempenho térmico e hídrico.
Aqui, na Ecotelhado, estamos sempre de olho no que há de mais inovador no mercado. Nossa solução Brise Pendente, por exemplo, é um sistema giratório revestido por plantas que dá às fachadas um movimento agradável a quem passa, aliando design e funcionalidade.
Barreiras à adoção: custos, manutenção e políticas públicas
Os principais desafios para a adoção em larga escala dos sistemas de vegetação vertical são o custo inicial elevado, a necessidade de manutenção planejada e a falta de políticas públicas e incentivos específicos.
Além disso, a escolha correta de plantas, substratos e sistemas de irrigação também é um desafio técnico.
Vale ressaltar que grande parte desses entraves são superados ao contar com uma empresa especializada na área, que garantirá um sistema eficiente com montagem e manutenção descomplicada.
Inovações e perspectivas para ampliar o uso dos VGS
O futuro dos VGS já é uma realidade e envolve a adoção de tecnologias e práticas que tornam essas soluções mais acessíveis, eficientes e sustentáveis, como:
- uso de materiais reciclados na estrutura,
- irrigação com água cinza,
- fertirrigação automatizada, uma técnica onde o fertilizante é aplicado durante a irrigação diretamente nas raízes das plantas,
- integração na agricultura urbana.
Nós, da Ecotelhado, oferecemos sistemas feitos sob medida para a construção urbana, como o Jardim Vertical Mamute, que é modular e oferece alto desempenho estética e funcional, e o Brise Vegetal Trepadeira ou Pendente, projetados para conforto térmico e visual.
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*Conteúdo escrito com base no artigo “Vertical greenery systems: A systematic review of research trends”, publicado pela editora Elsevier.