O que é qualidade de vida? Muitos consideram o PIB (Produto Interno Bruto) de um país para medi-la, enquanto outros priorizam o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Agora, sabia que há um índice que, embora existente há bastante tempo, vem sendo aperfeiçoado e cada vez mais levado em consideração para a elaboração de políticas públicas? Trata-se do Índice de Felicidade Interna Bruta (FIB).
Quer entender mais sobre sua origem, explorando seus nove indicadores e sua aplicação, além da pertinente relação com elementos de infraestrutura verde e design biofílico? Então leia o texto abaixo e confira!
O que é o FIB e o que ele aborda?
O FIB surge como uma métrica mais abrangente em comparação ao Produto Interno Bruto (PIB), pois visa mensurar não apenas o sucesso econômico, mas o bem-estar holístico da população.
Este índice é fundamentado em nove indicadores cruciais, englobando diversas esferas da vida. Confira abaixo quais são elas:
1.Padrão de vida: além da renda, este indicador analisa a qualidade da moradia e o padrão de consumo da população;
2.Educação: não se limita à quantidade, mas avalia a qualidade e a acessibilidade da educação formal;
3.Saúde: vai além de estatísticas médicas, considerando o estado geral de saúde da população;
4.Diversidade cultural e resiliência: destaca a preservação das tradições e a capacidade de adaptação cultural como elementos fundamentais;
5.Vitalidade da comunidade: avalia a coesão social, o capital social e o engajamento cívico;
6.Uso e equilíbrio do tempo: considera o equilíbrio entre trabalho, lazer e tempo para a família;
7.Bem-estar emocional: mensura a satisfação subjetiva e o equilíbrio emocional dos cidadãos;
8.Vitalidade e diversidade do ecossistema: enfatiza a importância da preservação ambiental para o bem-estar;
9.Boa governança: avalia a eficiência, transparência e participação cidadã no governo.
A história e a aplicação do FIB
Desde sua introdução pelo Butão em 1972, o FIB tem inspirado outros países a repensarem seus indicadores de sucesso, o que passou a ser considerado pela ONU desde o ano de 2011, quando sua Assembleia Geral aprovou uma resolução convidando os países-membros a medirem a felicidade de seus habitantes e usar os dados para ajudar em suas políticas públicas.
Segundo o mais recente ranking do FIB, medido no ano de 2023, a Finlândia lidera, enquanto o Brasil se encontra apenas na 49ª posição.
Esses dados incitam uma análise aprofundada das estratégias adotadas por cada país para promover o bem-estar de seus cidadãos.
Tecnologias de infraestrutura verde e design biofílico
Ao mergulharmos nos aspectos relativos à infraestrutura verde e ao design biofílico, é imperativo considerar como essas tecnologias podem contribuir para a melhoria dos nove indicadores do FIB.
Investimentos em infraestrutura verde urbana não apenas tornam as cidades mais agradáveis esteticamente, mas também aumentam o valor das propriedades, impactando positivamente o padrão de vida
Ambientes escolares projetados com elementos biofílicos podem promover um aprendizado mais eficaz, melhorando assim a qualidade da educação.
A presença de espaços verdes em áreas urbanas está associada a estilos de vida mais ativos e saudáveis, contribuindo para a saúde física e mental.
A natureza tem um papel crucial na preservação de tradições e na capacidade de adaptação cultural, reforçando a resiliência das comunidades.
Parques e áreas verdes urbanas são locais propícios para a interação social, fortalecendo assim a vitalidade e a coesão comunitária.
Espaços verdes oferecem ambientes relaxantes, promovendo o equilíbrio entre trabalho, lazer e tempo familiar.
A exposição à natureza está associada a níveis mais elevados de felicidade e bem-estar emocional, impactando positivamente esse indicador.
A infraestrutura verde não apenas contribui para a vitalidade do ecossistema urbano, mas também sensibiliza as pessoas para a importância da preservação ambiental.
A inclusão de espaços verdes na planificação urbana pode ser um sinal de uma governança eficiente, considerando o bem-estar da população a longo prazo.
Além dos benefícios tangíveis, a presença da natureza em ambientes urbanos tem efeitos positivos psicológicos profundos. Estudos mostram que a exposição regular a elementos naturais reduz o estresse, melhora a concentração e estimula a criatividade.
Portanto, ao incorporar a natureza na infraestrutura urbana, não estamos apenas promovendo a saúde física, mas também fortalecendo o bem-estar emocional.
E quem define o que é felicidade?
Apesar dos méritos evidentes do FIB, é crucial considerar a tensão entre a busca pela felicidade e os direitos humanos fundamentais. A ideia de felicidade pode ser instrumentalizada por governos para legitimar ações questionáveis, criando um dilema ético.
A liberdade de expressão, pensamento, imprensa, circulação e econômica não pode ser comprometida em nome de uma busca unilateral pela felicidade se esta for definida arbitrariamente por algum governo ou entidade multilateral internacional desprovida de representatividade.
FIB: levá-lo em consideração em políticas públicas é um dever
Embora seja prematuro considerá-lo como o principal índice para orientar políticas públicas, a Felicidade Interna Bruta possui relevância ao avaliar os objetivos e resultados dessas políticas.
A integração de indicadores abrangentes e sua conexão com tecnologias sustentáveis, como as apresentadas por tecnologias de infraestrutura verde e design biofílico, sugerem que o FIB pode ser uma ferramenta valiosa para direcionar nações rumo a um desenvolvimento mais holístico e sustentável.
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IMAGENS:
Capa e Imagem 1: Rodolpho Reis
Demais imagens: Arquivo Ecotelhado