O mundo da arquitetura e do urbanismo perdeu um de seus maiores nomes.
O arquiteto e paisagista chinês Kongjian Yu, criador do conceito das “cidades-esponja”, morreu na noite de terça-feira (23) em um acidente aéreo em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
Ele tinha participado recentemente da Bienal de Arquitetura de São Paulo e seguiu em missão ao Pantanal para conhecer a região.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, a aeronave caiu ao lado da pista da Fazenda Barra Mansa. As causas continuam sob investigação.
O legado das “cidades-esponja”
Reconhecido internacionalmente, Kongjian Yu revolucionou o urbanismo ao propor soluções baseadas na natureza para enfrentar enchentes, inundações e os impactos das mudanças climáticas.
As “cidades-esponja” são planejadas para absorver, armazenar e reutilizar a água da chuva de forma natural, reduzindo alagamentos e melhorando a qualidade de vida nas áreas urbanas.
Em vez de apostar apenas em canais de concreto e obras rígidas, Yu defendia o uso de parques alagáveis, jardins de chuva, pavimentos permeáveis, telhados verdes e a recuperação de rios e várzeas.
Suas ideias já transformaram dezenas de cidades na China e inspiraram projetos urbanos sustentáveis em diferentes partes do mundo, incluindo o Brasil.
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Uma perda irreparável
A morte de Kongjian Yu representa um duro golpe para a arquitetura contemporânea e para os movimentos globais em defesa de cidades mais resilientes, verdes e humanas.
Seu trabalho deixa um legado que seguirá inspirando profissionais, governos e comunidades no enfrentamento das crises climáticas.
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