NOS PRÓXIMOS 30 ANOS, O ÍNDICE DE PRODUÇÃO DE RESÍDUOS PLÁSTICOS SERÁ MAIOR DO QUE NUNCA.

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Nos próximos 30 anos, faremos quatro vezes mais resíduos plásticos do que nunca.

 

Há setenta anos, o plástico era pouco explorado e utilizado para comercializar e desenvolver produtos, mas hoje não podemos viver sem isso. A grande produção de produtos de baixo custo e as grandes indústrias de materiais plástico tem crescido muito nos últimos anos. E nos próximos 30 anos, revela um novo estudo, podemos produzir quatro vezes mais desperdício de plástico do que nunca. Os pesquisadores desenvolveram um estudo e coletaram dados sobre o processo geral e o destino de todo o plástico. Sendo o material mais comum entre as fábricas desenvolvedoras de produtos, tem sido extremamente prejudicial ao meio ambiente, causando danos devastadores na natureza e interferindo no desenvolvimento sadio da fauna. O material foi inicialmente produzido em massa na década de 1950. Até 2015, a humanidade fabricou 8,3 bilhões de toneladas e gerou 6,3 bilhões de toneladas de resíduos plásticos. Destes, apenas 9% foram reciclados e 12% incinerados. A grande maioria, 79%, foi jogada ao meio ambiente.

Se continuarmos nessa constante, até 2050 teremos produzido aproximadamente 26 bilhões de toneladas de resíduos plásticos, e mais da metade serão despejados em aterros sanitários e no meio ambiente, degradando a natureza e colaborando como incremento da poluição. Como o plástico é um dos materiais que exige mais tempo para completar seu ciclo de degradação, haverá bilhões de toneladas do material espalhadas em nosso planeta até o final do milênio, prejudicando nossos recursos naturais.

É uma constatação amarga saber que as consequências da produção em demasia do material plástico serão muito mais graves do que imaginamos. Pesquisas apontam que mesmo passando vários milhões de anos, muito depois de nossa espécie provavelmente ter sido extinta, o único remanescente da civilização humana pode ser o recipiente de plástico barato que fabricamos.

 

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Adaptação e edição | Pedro Henrique Leite