Imagem de cima de um prédio cheios de plantas para simbolizar o que é urbanismo sustentável

O que é urbanismo sustentável, seus princípios e como pode ser aplicado?

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Você já pensou sobre como o urbanismo sustentável pode transformar a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo? Se você não é familiarizado com o termo, vamos explicar. 

Esse conceito tem se popularizado nos últimos anos, sendo um princípio fundamental para um desenvolvimento mais responsável das cidades e centros urbanos, capaz de gerar mais bem-estar e qualidade de vida para toda a população.

Siga a leitura do texto para saber mais sobre urbanismo sustentável e entender como esse conceito funciona na prática!

O que é urbanismo sustentável?

Urbanismo é o estudo de como os habitantes de áreas urbanas interagem com os espaços. Esse estudo é fundamental para que as pessoas possam viver e transitar nas cidades com segurança e qualidade de vida.

O urbanismo sustentável, por sua vez, une os conceitos e as práticas de sustentabilidade aos projetos de urbanismo. A sustentabilidade é um termo que vem sendo debatido no mundo inteiro há anos – e a tendência é que essa pauta cresça cada vez mais.

A sustentabilidade não se resume apenas às práticas ecológicas, como reciclagem e reaproveitamento, como pensam muitas pessoas. Esse é um termo que pode ser aplicado em diversas áreas e setores. Por exemplo: se uma empresa não tem retorno sobre os seus investimentos, ela não se sustenta, portanto, não é sustentável.

Da mesma forma, se as cidades não forem planejadas de forma que possam manter os habitantes seguros e com qualidade de vida, elas se tornam insustentáveis.

Com o crescimento das populações nos centros urbanos, fica cada vez mais necessário pensar na sustentabilidade desses espaços. Portanto, o debate a respeito do conceito de urbanismo sustentável se torna cada vez mais necessário.

Conheça os princípios que embasam o urbanismo sustentável

Esse conceito é estruturado a partir de alguns princípios, que devem guiar o desenvolvimento das cidades, em busca de práticas mais responsáveis, conscientes e, acima de tudo, sustentáveis. Confira:

Responsabilidade ambiental e social 

Se estamos em busca de cidades nas quais a população possa desfrutar de mais qualidade de vida, não podemos perder de vista a importância de praticar a responsabilidade social, principalmente em termos de inclusão e equidade.

Garantir acesso e circulação igualitários aos espaços é uma das prioridades de um projeto alinhado ao urbanismo sustentável, respeitando as particularidades de cada pessoa que frequenta o ambiente urbano.

A acessibilidade é um dos grandes exemplos que podemos mencionar ao pensar em aplicações desse princípio, tornando os espaços da cidade mais adequados às particularidades de pessoas com deficiência.

Valorização cultural 

Para que as cidades se desenvolvam de maneira sustentável, é preciso que se adequem também à identidade cultural do espaço geográfico no qual se encontram, que é sempre repleto de histórias e valores a serem preservados.

Um exemplo de valorização cultural que pode ser praticado no planejamento dos centros urbanos é a manutenção de monumentos e espaços importantes para a história do local, respeitando o significado que possuem na trajetória das cidades e das pessoas que as compõem.

Assim, esse princípio está relacionado a uma conduta que, em vez de apagar a história de um local para construir outra, opta por valorizar a cultura que existe ali para se desenvolver em conjunto com ela.

Eficiência de recursos e circularidade

Um dos pilares de um desenvolvimento sustentável é o uso consciente e eficiente de recursos, bem como a garantia da sua circularidade.

Em relação ao primeiro ponto, podemos mencionar a importância de ações como a utilização de fontes renováveis de energia, limitação do uso de recursos hídricos, assim como a redução da produção de resíduos.

Quando pensamos em circularidade, ações como reutilizar a água da chuva, renovar espaços para novos usos e incentivar a utilização de materiais reciclados também são capazes de fazer a diferença.

Segurança e saúde

Garantir a segurança e a saúde da população que circula nos espaços da cidade também é um dos princípios do urbanismo sustentável, que está interessado em promover mais qualidade de vida para a população desses locais.

A criação de parques, áreas verdes, sistemas de mobilidade mais eficientes e ambientes de circulação seguros são algumas das iniciativas que costumam ser levadas a frente a partir desse objetivo.

Dessa maneira, é possível promover uma rotina mais segura e com mais bem-estar para a população, ao mesmo tempo que se promove o desenvolvimento dos centros urbanos.

Respeito máximo pela natureza e os impactos nela gerados 

Respeitar o meio ambiente é uma responsabilidade social compartilhada por todos, desde a população, até as grandes indústrias e os órgãos governamentais, de maneira que todos estejam comprometidos com a preservação da natureza.

A neutralidade climática, por exemplo, é um dos objetivos que deve estar presente no planejamento de qualquer cidade, tendo em vista os impactos causados pelas mudanças bruscas no clima, geradas pelo impacto da ação humana sobre o meio ambiente.

Como aplicar esse conceito nas cidades?

O urbanismo sustentável busca promover segurança, bem-estar e qualidade de vida aos habitantes das cidades, incentivando o convívio e as relações interpessoais em espaços públicos e privados. 

Além disso, um dos principais objetivos seria provocar o menor impacto ambiental possível. Assim, o conceito garante qualidade de vida às pessoas e preserva a natureza.

Portanto, a criação de moradias e espaços públicos para convívio social, fundamentais para o desenvolvimento das cidades, deve ser conduzida de forma que os impactos ambientais sejam minimizados e a cidade possa crescer e se sustentar sem provocar maiores danos.

A aplicação do urbanismo sustentável, na prática, pode acontecer de diversas formas. Por exemplo:

  • Reaproveitar espaços abandonados e diversificar suas formas de utilização;
  • Garantir a segurança nas ruas e na cidade como um todo;
  • Promover experiências e atividades culturais acessíveis para a população;
  • Valorizar o transporte público;
  • Incentivar a economia e a identidade local;
  • Expandir as áreas verdes como parques e telhados verdes nas construções.

Para isso, é preciso adequar as construções às pessoas – e não ao contrário.

Uma das principais formas de valorizar os espaços públicos e privados nas cidades, tornando-os receptivos à população, é incluir as estratégias do Design Biofílico nos projetos e nas construções.

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