A psicoarquitetura, juntamente com a neuroarquitetura, têm sido cada vez mais utilizadas dentro do Design Biofílico.
Mas é importante entender as diferenças entre esses dois conceitos, que apesar de serem diferentes, se complementam.
Para entender mais sobre a psicoarquitetura e qual sua relação com o Design Biofílico, leia o conteúdo abaixo. Confira!
O que é a Psicoarquitetura e qual a diferença para a Neuroarquitetura?
O conceito de psicoarquitetura surgiu através da arquiteta e urbanista Giovanna Gogosz, que tem formação continuada em neurociência e arquitetura e psicanálise no cotidiano e é proprietária do escritório Giovanna Gogosz Arquitetura.
Como falamos acima, a psicoarquitetura e a neuroarquitetura se completam, por mais que tenham objetivos e focos diferentes.
A psicoarquitetura tem como enfoque a compreensão e interpretação do indivíduo em sua composição única – mental, social, biológica e espiritual, e a representação dele no ambiente..
Ela é uma nova ciência que une psicologia e arquitetura abordando como base os conceitos de Freud – o pai da psicanálise – e seus sucessores.
É fundamentada em técnicas usadas por psicólogos para compreender melhor e interpretar os seus clientes para atingir um resultado mais assertivo e profundo nos projetos, trazendo um nível de alta conexão e satisfação dos clientes.
Já a neuroarquitetura tem como objetivo de estudo os efeitos dos ambientes no sistema nervoso do ser humano.
Esse conceito nada mais é do que a ciência que estuda os impactos do ambiente nas pessoas.
Isso porque a composição dos ambientes tem a capacidade de impactar diretamente nossa rotina, capaz de motivar ou desestimular nossa presença no local.
Uma das grandes e principais diferenças entre neuroarquitetura e psicoarquitetura se dá por conta das contribuições da neurociência, que permitem um entendimento mais completo do funcionamento do cérebro e das reações fisiológicas do organismo quando exposto aos estímulos do ambiente.
Psicoarquitetura e Neuroarquitetura: qual a relação com o Design Biofílico?
O termo neuroarquitetura surgiu a partir de pesquisas e descobertas de dois profissionais, o neurocientista Fred Gage e o arquiteto John Paul Eberhard.
Juntos, viram que os ambientes podem ter o poder de transformar certas capacidades e sensações cognitivas do cérebro humano.
Segundo Gage, “as mudanças no entorno mudam o cérebro e, portanto, modificam o nosso comportamento”.
Em suma, o termo “neuroarquitetura” só começou a ser utilizado oficialmente em 2003, em San Diego (Califórnia) a partir da criação de um órgão oficial a ANFA – Academy of Neuroscience for Architecture (Academia de Neurociência para Arquitetura).
A Neuroarquitetura se baseia na aplicação de conceitos da neurociência aos espaços construídos, sejam eles em espaços públicos, edifícios, casas, shopping centers ou escolas.
Tanto a psicoarquitetura quanto a neuroarquitetura estão atreladas ao Design Biofílico, que é uma forma inovadora de criar ambientes naturais que melhoram nossa saúde e bem-estar.
A palavra “biofílico” vem de “biofilia”, que pode ser definida como o amor à vida ou aos sistemas vivos.
Os jardins verticais não apenas acrescentam oportunidades visuais para se conectar à natureza como também melhoram o meio ambiente.
Uma fachada verde colocada sobre uma parede existente ou uma parede viva composta de plantas pode ajudar a reduzir o efeito da ilha de calor urbano.
Em climas quentes, um telhado verde atua como um fator de resfriamento, assim, evitando a penetração da luz solar.
Já em clima mais gelado, proporciona maior isolamento resultando em menor demanda de aquecimento.
Agora que você já sabe o que é psicoarquitetura, aproveite para ler outros conteúdos relacionados em nosso blog.
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