Em ambientes destinados à saúde, a neuroarquitetura hospitalar tem papel fundamental para a funcionalidade dos espaços.
Em hospitais e outros centros de saúde, é necessário planejar as melhores estratégias para proporcionar conforto e bem-estar aos médicos, funcionários, pacientes e acompanhantes.
A área da neuroarquitetura, que refere-se ao estudo da neurociência aplicada à arquitetura, possibilita a compreensão de como os ambientes físicos influenciam o cérebro das pessoas.
Nesse sentido, os estudos e a aplicação da neuroarquitetura são capazes de proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas através de projetos arquitetônicos estratégicos, adequados às necessidades de cada ambiente.
Nesse sentido, em ambientes hospitalares, a necessidade de projetos de arquitetura bem planejados torna-se fundamental para que as necessidades físicas e psicológicas das pessoas sejam atendidas.
Esses ambientes devem ser planejados de maneira holística, contemplando funcionalidade, acolhimento, estética e humanização.
Continue a leitura deste artigo para conferir algumas dicas e exemplos de neuroarquitetura hospitalar.
Neuroarquitetura hospitalar: conheça 6 exemplos mais comuns
1 – Iluminação
A iluminação em ambientes hospitalares deve tanto promover conforto às pessoas quanto otimizar o desempenho dos profissionais da área da saúde.
A correta utilização das luzes naturais e artificiais, nas temperaturas adequadas, deve atender as necessidades de médicos e pacientes para que tenham conforto, tranquilidade e qualidade nos atendimentos.
2 – Temperatura
O conforto térmico é essencial para o bem-estar das pessoas.
Em hospitais e centros de saúde é fundamental manter a temperatura equilibrada nos ambientes, a fim de que médicos, funcionários, pacientes e acompanhantes se sintam confortáveis, sem sentir muito frio ou muito calor.
Os sistemas de Telhado Verde e Jardins Verticais são grandes aliados no conforto térmico de ambientes, pois as camadas de substrato, vegetação e reserva de água criam barreiras que favorecem o mantimento das temperaturas internas, diminuindo a amplitude térmica nos ambientes.
É importante lembrar que diferentes salas ou ambientes podem requerer temperaturas mais específicas. Enquanto nas áreas comuns geralmente mantém-se temperaturas entre 22˚C e 24˚C, nas salas de cirurgia, por exemplo, as temperaturas devem ser abaixo de 20˚C.
3 – Ventilação
A falta de ventilação adequada em hospitais e centros de saúde pode ser um problema, pois é necessário que o ar desses ambientes seja constantemente renovado a fim de garantir a segurança dos pacientes e colaboradores que atuam no local.
Os sistemas de ventilação podem ser naturais, com o planejamento adequado de portas e janelas, ou artificial, com ares-condicionados, por exemplo.
4 – Acústica
A acústica é outro fator fundamental nos projetos de arquitetura hospitalar, pois boas condições acústicas favorecem a privacidade e as condições de sono dos pacientes.
O conforto acústico é um dos elementos que contribuem para o bem-estar das pessoas, portanto é essencial que sejam criadas barreiras acústicas que amenizem os impactos sonoros tanto internos quanto externos.
Além de forros e lonas acústicas, estruturas reforçadas e portas e janelas bem vedadas, os jardins Verticais e telhados verdes, além de proporcionarem maior conforto térmico como citado anteriormente, também garantem maior conforto acústico aos ambientes, promovendo sensações de tranquilidade e bem-estar.
5 – Neuroarquitetura hospitalar e design biofílico
A biofilia, em essência, busca expandir o contato humano com a natureza.
É comprovado que a proximidade e o contato direto com a natureza viva proporciona melhor qualidade de vida e bem-estar às pessoas.
Em ambientes hospitalares, a implementação do design biofílico se torna muito relevante para a recuperação de pacientes e bem-estar de médicos e funcionários.
Sistemas como Jardins Verticais, Telhados Verdes, Brise Vegetal e Lagos e Piscinas naturais proporcionam sensações de conforto e bem-estar, auxiliando na recuperação de pacientes e na qualidade de vida de médicos e funcionários nos ambientes hospitalares.
6 – Cores
A utilização estratégica das cores é uma poderosa ferramenta em projetos de arquitetura e ambientes hospitalares, a qual deve ser aplicada com bastante atenção.
As cores têm a capacidade de provocar sensações e emoções, podendo influenciar no humor das pessoas e até na recuperação de pacientes.
Em centros de saúde e ambientes hospitalares, indica-se o uso de cores claras e tons pastéis, como azul-claro, verde-claro, amarelo-claro ou cinza.
Nesses ambientes deve-se evitar cores fortes e muito saturadas, como vermelho, e também o preto.
Agora que você conhece exemplos de como aplicar a neuroarquitetura hospitalar, que tal implementar essas estratégias no seu projeto?
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