A arquitetura biofílica traz inúmeros benefícios para a sustentabilidade de um local e também para a vida daqueles que ocupam o ambiente.
No artigo de hoje, você entenderá o que é e irá se inspirar com três ambientes incríveis.
Siga a leitura para saber mais!
O que é a arquitetura biofílica?
Em meio à vida moderna, nos esquecemos de que a maior parte da existência humana foi experienciada na natureza. Estudos indicam que a primeira civilização surgiu por volta de 4.000 a.C. – foi em Uruk que a civilização tornou-se urbana.
Até então era apenas um assentamento, mas cerca de 500 anos mais tarde, tomou a dianteira e se converteu num modelo de urbanização para toda a Mesopotâmia.
Tendo em vista que as primeiras espécies de homo sapiens surgem entre 190 mil e 160 mil anos atrás, compreendemos quão recente ainda é a vivência do homem em centros urbanos.
Talvez por isso, cada vez mais percebemos a necessidade da integração entre o concreto e a natureza. Quando avaliamos a nossa história, entendemos que a maior parte da nossa evolução como espécie se deu em ambientes selvagens, como florestas.
Atualmente, diversas iniciativas buscam associar a flora em grandes cidades e, entre elas, merece destaque a arquitetura biofílica.
O termo Biofilia significa, literalmente, “amor à vida”. Foi um termo cunhado por Erich Fromm, psicólogo e filósofo, em 1964. E difundido pelo biólogo Edward O. Wilson em 1984, quando lançou o livro com o nome Biofilia para explicar a afinidade inata dos seres humanos pelo mundo natural e a grandiosidade desta conexão.
Desta forma, a arquitetura biofílica se refere a ideia de que 99% do nosso desenvolvimento é uma resposta adaptativa ao mundo natural. Assim, a sua prática envolve a aplicação de várias estratégias de projeto, as quais que nos referimos como experiências.
3 locais para aplicar a arquitetura biofílica
A arquitetura biofílica pode ser aplicada em qualquer ambiente. Cria uma bioconstrução e áreas externas como paredes e telhados até mesmo locais internos, como salas, banheiros e recepções ganham sustentabilidade.
Separamos três ideias criativas para a aplicação do design biofílico. Siga a leitura para ver mais!
1. Quando as plantas invadem os espaços internos
Escritório da Amazon em Seattle, nos Estados Unidos. Foto: Alex Crook, Seattle Magazine. Banheiro com parede viva.
Já pensou em tomar banho em um banheiro coberto de plantas? Um verdadeiro spa em sua própria casa!
Muitos estudos revelam o poder das plantas para a saúde – o contato com a natureza pode melhorar as perspectivas mentais e o humor emocional, reduzindo o estresse, a ansiedade e a depressão. Para saber mais sobre o tema, leia o nosso artigo sobre os healing gardens.
2. Ecoparede em grande estilo
Parede viva. Downtown Mexico Hotel, na Cidade do México.
A Ecoparede/Jardim Vertical, também conhecida pelo termo “parede viva”, é uma opção inteligente para residências e centros comerciais que desejam colher os benefícios da arquitetura biofílica.
O jardim vertical exterior é utilizado na fachada ou parede externa para dissipar o calor e evitar o aquecimento da edificação. Nesta modalidade, a Ecotelhado dispõe de dois sistemas: o jardim vertical mamute ou o brise vegetal, que são semi-hidropônicos e podem ser utilizados para purificar água de piscina biológica ou sistemas de aquaponia. A escolha das plantas deve ser feita de acordo com orientação solar da parede.
3. Telhado verde e seus benefícios
O telhado verde age como purificador da poluição urbana. O modelo da Ecotelhado é o único que pode ser usado para tratar os efluentes (esgoto) produzidos na edificação. O sistema funciona como um isolante térmico e absorve 30% da água da chuva, reduzindo a chance de enchentes nas cidades. Ou seja, quanto mais o telhado verde for utilizado em projetos residenciais e comerciais, haverá menos possibilidades de alagamentos.
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